Mendonça acusa Paulo de vender ‘gato por lebre’ em 13º do Bolsa Família

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
O deputado federal Mendonça Filho (DEM) acusou nesta terça-feira (13) o governador Paulo Câmara (PSB) de “estelionato eleitoral” e de “vender gato por lebre” na campanha eleitoral ao prometer 13° para os beneficiários do Bolsa Família. O parlamentar foi candidato ao Senado na chapa de Armando Monteiro Neto (PTB), principal adversário do socialista, que foi derrotado no primeiro turno.
“Foi um estelionato eleitoral duplo: para o eleitor que não foi avisado que iria pagar mais impostos por isso, e para os beneficiários que para receber o 13° prometido, terão de participar de um programa de acúmulo de pontos com nota fiscal de compra de itens de cesta básica, para ter direito a R$ 150”, afirmou Mendonça Filho.
Paulo Câmara encaminhou para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na última sexta-feira (9) um projeto de lei que cria a Nota Fiscal Solidária. Através do programa, ao fazer uma compra de itens da cesta básica, o beneficiário informará o CPF, que será incluído na Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), gerando créditos para restituição em até um ano.
Estão listados produtos como feijão, arroz, açúcar, carne, charque, tilápia, sardinha em lata, frango, ovos, sal, manteiga, leite em pó, café, farinha de mandioca, fubá, óleo de soja, papel higiênico e sabão em tablete. “Além do auxílio financeiro para famílias carentes, a iniciativa tem o objetivo de estimular a emissão voluntária da NFC-e por parte dos estabelecimentos comerciais e atuar no combate à sonegação fiscal”, alegou a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz).
Segundo a pasta, a medida atenderá mais de 1 milhão de beneficiários do Bolsa Família no Estado.
“Infelizmente a maioria do eleitor votou acreditando e, agora, começa a sentir a realidade com aumento de impostos e o fechamento de serviços de saúde como o 
da Fundação Altino Ventura em Arcoverde, deixando cerca de 1300 pacientes do Sertão sem a medicação, sem atendimento e sem as cirurgias já agendadas”, afirmou Mendonça Filho.

Aumento de imposto

O deputado ainda classificou como “absurdo” o aumento de imposto.
Segundo a Secretaria da Fazenda, serão incluídos novos artigos no Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecep), com um recolhimento adicional de 2% de ICMS.
Passam a fazer parte do fundo refrigerantes, água mineral em embalagem não retornável, isotônicos, produtos descartáveis (canudos, copos e plásticos), automóveis (exceto de 1.000 cilindradas até R$ 50 mil), motos acima de 250 cilindradas, etanol hidratado, joias, bijuterias e explosivos. “A iniciativa servirá para financiar a Nota Fiscal Solidária”, justificou.


Blog do Jamildo

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