Escola particular do Recife registra casos suspeitos de escarlatina

A escarlatina é causada por uma bactéria que ocasiona infecções na garganta
A escarlatina é causada por uma bactéria que ocasiona infecções na garganta
Reprodução/ Internet

A escarlatina é uma doença infecciosa aguda que afeta principalmente crianças em idade escolar e ocasiona infecções na garganta.


Uma escola da rede particular do Recife está em alerta depois que casos suspeitos de escarlatina foram confirmados. A doença infecciosa aguda é causada por bactéria que ocasiona infecções na garganta.
Segundo a Vigilância à Saúde do Recife, a escarlatina não é uma doença de notificação compulsória do Ministério da Saúde, portanto, não há registro do número de casos. Por precaução, uma Cartilha da Vigilância Sanitária sobre a doença foi distribuída aos pais, alunos e funcionários da instituição, que não teve o nome divulgado.
Segundo a médica infectologista e coordenadora de Doenças Infecciosas da UFPE, Vera Magalhães, a doença aparece associada a uma infecção na garganta, febre e uma erupção típica na pele.
A infectologista Vera Magalhães alerta para o tratamento da escarlatina. De acordo com a médica, em caso de negligência, o quadro pode evoluir para uma febre reumática. “O tratamento para a escarlatina é necessário com o uso de antibiótico”, destacou.
Os detalhes na reportagem de Gabriela Bento: 

Sintomas

O início da escarlatina é súbito e surge com febre, mal-estar, dores de garganta, vômitos, dor de barriga e moleza.
A erupção da escarlatina aparece por volta do segundo dia de doença, com início no pescoço e no tronco, progredindo em direção à face e membros. 

Cartilha 

A Vigilância Sanitária do Recife preparou uma cartilha para que a população entre sobre a escarlatina. 
O que é escarlatina? 
A escarlatina é uma doença infecciosa aguda, causada por uma bactéria chamada estreptococo beta hemolítico do grupo A. Os estreptococos são, também, agentes causadores de infecções da garganta (amigdalites) e da pele (impetigo, erisipela). O aparecimento da escarlatina não depende de uma ação direta do estreptococo, mas de uma reação de hipersensibilidade (alergia) às substâncias que a bactéria produz (toxinas). Assim, a mesma bactéria pode provocar doenças diferentes em cada indivíduo que infecta.
Qual é a idade habitual de aparecimento da escarlatina?
A escarlatina é uma doença que afeta principalmente crianças em idade escolar.
A escarlatina é uma doença contagiosa?
Sim. A transmissão da escarlatina faz-se de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva ou secreções infectadas, provenientes de doentes ou de portadores, que são aquelas pessoas saudáveis que transportam a bactéria na garganta ou no nariz sem apresentarem sintomas (portadores sãos ou saudáveis).
Quanto tempo após o contato entre um indivíduo saudável e outro infectado (doente ou portador da bactéria) a escarlatina se manifesta, se houver o contágio? 
O tempo que decorre entre o contato com um indivíduo infectado e o aparecimento de sintomas (período de incubação) é, em geral, de dois a quatro dias, podendo, no entanto, variar de um a sete dias. 
Quais são as manifestações da escarlatina?
A escarlatina é uma doença em que aparecem associadas uma infecção na garganta, febre e uma erupção típica na pele. O seu início é súbito com febre, mal estar, dores de garganta, por vezes vômitos, dor de barriga e prostração. A erupção da escarlatina aparece por volta do segundo dia de doença, com início no pescoço e no tronco, progredindo em direção à face e membros.
A escarlatina necessita afastamento escolar?
Sim. Além de ser necessário a criança estar em casa por uma questão de comodidade, devido à febre, dor de garganta e prostração, a doença tem um contágio fácil, o que obriga ao afastamento escolar para proteção das outras crianças. A criança pode voltar à escola 24 horas depois de iniciar tratamento com antibiótico adequado, se estiver sem sintomas e liberado por seu médico.
Qual é o tratamento da escarlatina?
O tratamento de escolha para a escarlatina é a penicilina que elimina os estreptococos, evita as complicações da fase aguda, previne a febre reumática e diminui a possibilidade de aparecimento de glomerulonefrite (lesão renal). Nos doentes alérgicos à penicilina o medicamento habitualmente utilizado é a eritromicina.



Rádio Jornal

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