Mensagem semanal do Padre Reginaldo Manzotti

Filhos e filhas,


Na vivência do mês vocacional, agosto, o quarto domingo é direcionado para a valorização dos leigos, e ainda mais esse ano quando estamos vivendo o ano do laicato, que se encerra na Solenidade de Cristo Rei e tem como tema: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14.

O grande agente da evangelização é o Espírito Santo, porém, ele precisa de mim e de você. Ele precisa que nós respondamos “sim”. Os leigos são protagonistas da evangelização, os casados, viúvos, solteiros, nas suas comunidades de vida, nas suas comunidades de aliança, seja na sua pastoral ou no seu movimento.

Precisamos abraçar a dimensão missionária e estar pronto para defesa quando alguém perguntar sobre a sua razão de esperança. O Apóstolo Pedro nos ensina que a razão de nossa esperança é aquilo que realmente acreditamos, aquilo que realmente nos leva à razão de existir. Aquilo que nos leva a ser Igreja, que nos leva à missão.

A Igreja está clamando aos fiéis, está clamando aos sacerdotes: “vão em missão”. Não podemos ficar acomodados, de braços cruzados. Seria, no mínimo, desrespeito à Igreja ao Nosso Senhor Jesus Cristo que disse: “Ide e evangelizai fazei discípulos meus em todos os povos” (cf. Mt 28,19).

Pelo Batismo, nos tornamos sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5,12-16). E o sal não pode ser insosso e a luz não deve ficar escondida. Se conseguíssemos conduzir as pessoas a colocarem sua fé em Jesus Cristo e, consequentemente, na Igreja, nós estaríamos numa nova evangelização.

Disse Pedro: “Estais sempre prontos a responder pela vossa defesa e todo aquele que pedir a razão de vossa esperança fazei-o com suavidade e respeito” (1Pd 3,15). É nesse contexto que eu quero lembrar, falar com suavidade e respeito, suavidade porque Deus é suave, respeito porque não podemos impor, mas também não podemos nos acovardar. Em nome de um ‘pseudo respeito’, muitos deixaram de evangelizar. Em nome de um ‘pseudo respeito’, deixamos de acreditar.

Nós devemos sempre buscar mais, almejar mais, sermos mais arrojados na fé. Eu sempre dizia que estaria bom se pelo menos, com a ajuda de Nossa Senhora, eu fosse para o purgatório e de repente, levei uma lambada de um Santo, quando li o que ele disse: “Quem deseja o purgatório está pecando gravemente”. Falei: “Eita”, primeira lambada. Continuei lendo e, lá na frente, mais uma: “Quem deseja o purgatório é que desejou o mínimo”. Temos que desejar o céu, o desejo do céu é o nosso fim último. O desejo da comunhão eterna com Deus e não o purgatório, que é a superficialidade.

Cito isso, porque o encontro amoroso com Jesus nos leva à nossa vocação, a aderir e servir a Deus. Podemos viver momentos ruins e até, um período de aridez espiritual, mas se cremos e estamos em Jesus, nada nos fará desistir.
 
Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti

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