Mensagem semanal do Padre Reginaldo Manzotti

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Filhos e filhas,

No próximo final de semana celebramos a Solenidade de Todos os Santos. O dia exato é 01º de novembro, mas para melhor participação do povo de Deus a festa litúrgica é transferida para o domingo.

A Solenidade de Todos os Santos é a ocasião propícia para elevar o olhar das realidades terrenas, dispersas pelo tempo, à dimensão de Deus, à dimensão da eternidade e da santidade.

É importante reforçar que todos nós temos a vocação à santidade. Toda a Sagrada Escritura é um chamado à santidade, ela exorta que a santidade de Deus deve ser imitada.

Muitos têm a concepção de que santos são aqueles que tiveram feitos extraordinários, que fizeram milagres e por isso estão nos altares de nossas igrejas. Porém, é possível se santificar pela pequena via, como fez Santa Terezinha do Menino Jesus. É possível nos santificar vivendo a nossa realidade do dia a dia. Sempre digo que os grandes gestos nos tornam heróis e os pequenos nos tornam santos.

A santidade consiste em buscar a face de Deus e ser santo como Ele é Santo (Mt 5,48). Somos o que somos, porque Deus quis, somos o que somos porque Deus nos fez, portanto, nós somos uma extensão de Deus, um derramamento de Deus. Viemos de Deus e nossa alma anseia por Deus. Pode o ser humano, nas suas diversas culturas, aceitar ou não: nós temos saudades do Criador, está em nossa natureza, está em nossa essência, está em nossa matéria. Não há necessidade de religião, não é preciso rótulo, é antropológico, é da natureza a fome de Deus, a fome de eternidade, a fome de encontrar o Criador, que só Jesus vem saciar. Ele nos disse: “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6,25).

Para nós, que nessa luta pela santidade, todo dia procuramos saciar o latente desejo que temos de Deus, Jesus se dá Ele mesmo em comida e bebida (cf. Jo 6,52-59). Então, Jesus nos nutre naquilo que somos por excelência, aquilo que fomos e um dia seremos, face a face com o Criador.

O Apóstolo Felipe foi aquele que, como nós, às vezes temos dificuldades e pedimos: “Mostra-nos o Pai” (cf. 14,8). Um pedido até inocente e estaria tudo certo se a resposta de Jesus não fosse: “Ninguém vai ao Pai, senão por mim” (Jo 14,6b). Ele é a porta estreita que temos que atravessar.

Felipe, exatamente a nossa busca de Deus sem Jesus, do Criador sem o Redentor, do Todo-Poderoso sem a encarnação. Por isso, Felipe representa um pouco de cada um de nós, na nossa limitação de fé. Se estamos buscando a santidade, temos que nos perguntar: o caminho, a verdade e a vida são para nós realmente um modelo de discipulado e de vida?
Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação (1Ts 4,3). Que Ele em Jesus, com a intercessão de todos os santos, nos ajude a buscar e viver a santidade.

Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti

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