Mensagem semanal do Padre Reginaldo Manzotti

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Filhos e filhas,

No próximo domingo, dentro do mês vocacional, celebraremos o dia do leigo, que tem um papel fundamental na Igreja que é missionária em sua natureza e que precisa de ousadia na evangelização.

A Igreja está clamando aos fiéis, está clamando aos sacerdotes: “vão em missão”. Não dá para ficar de braços cruzados, não dá para sermos preguiçosos, não dá para sermos acomodados.

Seria, no mínimo, desrespeito à Igreja e um desrespeito ao Nosso Senhor Jesus Cristo que disse: “Ide e evangelizai fazei discípulos meus em todos os povos” (cf. Mt 28,19). O grande agente da evangelização é o Espírito Santo, porém, ele precisa de mim e de você.

Ele precisa que nós respondamos “sim”. Os leigos são protagonistas da evangelização, os casados, viúvos, solteiros, nas suas comunidades de vida, nas suas comunidades de aliança, seja na sua pastoral ou no seu movimento.

Precisamos abraçar a dimensão missionária e estar pronto para defesa quando alguém perguntar sobre a sua razão de esperança. O Apóstolo Pedro nos ensina que a razão de nossa esperança é aquilo que realmente acreditamos, aquilo que realmente nos leva à razão de existir. Aquilo que nos leva a ser Igreja, que nos leva à missão.

Não podemos ser incoerentes na fé. O Espírito Santo não aceita a nossa dualidade de vida, isso é um contratestemunho para os outros.

Quando as pessoas olham para nós, não devem lembrar-se daquilo que relata os Atos dos Apóstolos: “Vede como eles se amam”(At 2,42ss)? Mas atualmente eles nos olham e dizem: “Vejam como eles se perseguem, vejam como eles são fuxiqueiros, vejam como eles ficam numa luta de poder, vejam como a Sacristia, que era para ser lugar de oração, está sendo local de disputa por quem é mais querido pelo Padre”. Isso é ser um contratestemunho, isso nos afasta, nos divide e isso nos enfraquece.

Nós precisávamos passar por um processo sincero, verdadeiro e autêntico de conversão. Tudo deve convergir para o crescimento e renovação de nossas comunidades e, às vezes, nós somos um empecilho para o Espírito Santo e para a Igreja, porque não deixamos o Espírito Santo trabalhar em nós.

Tenho medo de ficarmos indiferentes ao sagrado, de lidarmos com o sagrado como objeto, como coisa e ele não nos tocar mais. Voltemos ao nosso primeiro amor, a redescobrir a pessoa de Jesus Cristo no poço da Samaritana porque a água que, talvez estejamos bebendo agora, não é mais a água viva, mas é uma água que tem muito mais do nosso “eu”, do que de Jesus Cristo. Esta água é perigosa.

Pelo Batismo, nos tornamos sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5,12-16). E o sal não pode ser insosso e a luz não deve ficar escondida.

Que tenhamos a força e a coragem para sempre seguir evangelizando e tornando o nome de Jesus conhecido e amado.


Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti

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