Mensagem semanal do Pe. Reginaldo Manzotti

Filhos e filhas,

Começamos o mês de maio lembrando de todos os trabalhadores, que tenham justiça e prosperidade sempre, sob a intercessão de São José Operário. Mas maio é o mês dedicado a Maria, a cheia de graça. Ainda mais neste ano mariano, quando celebramos 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida e o centenário de Nossa Senhora de Fátima.

Maria é a serva fiel que se entregou totalmente a Deus e, aceitando ao convite da graça com seu “sim”, se torna um modelo de quem faz a vontade do Pai e imagem da comunidade comprometida com o plano da salvação.

Maria é modelo de fé. Sobre isso disse Santo Agostinho: “Mais bem-aventurada, pois, foi Maria em receber Cristo pela fé do que em conceber a carne de Cristo. A consanguinidade materna, de nada teria servido a Maria, se Ela não se tivesse sentido mais feliz em acolher Cristo no seu Coração, que no seu seio”.

A Anunciação a Maria inaugura a “plenitude dos tempos” (Gl 4,4), isto é, o cumprimento das promessas e dos preparativos para a chegada Ave Maria Cheia de Graça do Messias.

O Anjo a saúda: “Ave cheia de graça” (Lc 1,28). Na fé, Maria acolheu o anúncio, questionou, mas não duvidou, acreditou que para Deus “nada é impossível” e deu seu consentimento: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,26-38).

A cheia de graça, como disse o Arcanjo, buscou a luz. E não pensemos que ela tinha clarividência, ela não entendia os fatos que aconteciam na sua vida e na de seu filho, mas em nenhum momento reclamava ou se revoltava.

Ao contrário, com paciência, “guardava tudo em seu coração”. Essa expressão mostra que enquanto humana Maria também teve momentos de obscuridade. Que não compreendia tudo. Mas diante do que não compreendia, ela mergulhava em oração. Ela buscava esclarecer em Deus. Ela buscava uma luz numa vida de escuta de Deus.

Maria sentiu a dor e a profunda solidão ao ver Seu Filho morrer. Muitas mulheres se identificam com ela no sofrimento de perderem seus filhos e nela encontram o conforto, o consolo e a força de superar; e pela fé acreditar que com Cristo e em Cristo podemos tirar e esperar algo bom das grandes tribulações, como Maria esperou a madrugada da ressurreição, como da Cruz brotou nossa salvação.

Maria continuou com sua missão junto aos apóstolos: “Ao final desta missão do Espírito, Maria torna-se a ‘Mulher’, nova Eva, ‘mãe dos viventes’, Mãe do ‘Cristo total’. É nesta qualidade que ela está presente com os Doze, ‘com um só coração, assíduos à oração’ (At 1,14), na aurora dos ‘últimos tempos’ que o Espírito vai inaugurar na manhã de Pentecostes, com a manifestação da Igreja” (CIC 726).

Ela é a Mãe da Igreja, a mãe que intercede por nós junto a Jesus. Como nas Bodas de Caná, ela continua a ver nossas necessidades e levá-las ao Filho, ao mesmo tempo continua sempre a nos dizer: “Façam tudo o que meu Filho vos disser” (cf. Jo 2,5).

Termino citando São Francisco de Sales: “Não existe devoção a Deus sem amor à Santíssima Virgem”.

Deus abençoe!

Padre Reginaldo Manzotti

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