Pernambucano perde o interesse nas festas de fim de ano

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Com a economia ainda em baixa, Pernambuco continua presenciando um decréscimo significativo do consumo em datas comemorativas. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio-PE, em parceria com o Sebrae em Pernambuco e Ceplan, a proporção de consumidores pernambucanos que pretendem comemorar tanto o Natal quanto o Ano Novo representa 57,9%, número menor em relação ao observado no mesmo período do ano passado (62,4%). No Recife, esse índice é ainda menor, obtendo apenas 49,9%. Ao todo, 1.400 consumidores foram entrevistados, entre municípios da RMR, Agreste e Sertão.
Dos 18,4% que informaram não ter intenção de comemorar nenhuma das festividades de fim de ano, as principais justificativas dadas foram o desemprego (33,7%), dívidas (28,7%), pouco dinheiro (22,9%) e preços elevados (18,6%). Das formas de comemoração, a confraternização com a família em casa foi indicada por 64% dos consumidores, número maior do que o observado em 2015 (50,4%), seguido pela celebração em restaurantes, bares e clubes, apontada por 8,1% dos entrevistados.
Por outro lado, permanece a tradição de compra de presentes como principal forma de comemoração (60,5%). A realização de compras pessoais foi apontada por 31% dos entrevistados, sendo maior do que o registrado no ano passado (10,6%). Por último, a opção de viajar foi indicada em proporção menor (15,6%).
Ainda de acordo com o estudo, o gasto médio sugerido pelos entrevistados para este fim de ano corresponde a R$ 232,00, quantia 8,7% inferior à indicada em 2015 (R$ 254,00). Na compra dos presentes, o valor médio que o consumidor pretende disponibilizar equivale a R$ 223,00. No Recife, esse valor para presente é maior: R$ 252,00, entretanto, quantia 18,7% menor do que a apontada no ano passado (R$ 310,00). Para as comemorações em restaurantes, bares e lanchonetes, o sugerido foi de R$ 173,00, enquanto que os entrevistados que pretendem viajar estimam um gasto médio de R$ 768,00.
A principal opção para presentear ainda continua sendo roupas e acessórios de vestuário (48,7%), seguido por perfumes e cosméticos (26,7%), calçados e acessórios de couro (23,5%), joias, bijuterias, relógios e óculos (19%). O item que sofreu grande redução foi brinquedos, que tradicionalmente corresponde à opção preferida para presentear as crianças (10,7%), o que se justifica pelo elevado custo desse tipo de presente. Outro item que também teve sua escolha reduzida foi o de artigos de cama, mesa e banho (6,8%).  Entretanto, na contramão, aparecem os celulares, smartphones e tablets, com 6,1% de intenção de compra, número maior do que o observado no ano passado (5,7%).
A preferência pelo pagamento é em dinheiro (54,5%), seguida do pagamento através de cartão de débito (12,9%). Os cartões de crédito perderam a preferência e só 31,2% dos entrevistados informaram utilizar esta forma para comprar.
Apesar das comodidades que os centros comerciais fechados oferecem aos consumidores, de acordo com a sondagem, a preferência por realizar as compras foi em estabelecimentos do comércio tradicional (57,7%).  Como já observado em análises anteriores, ainda existe resistência das pessoas a se adaptarem à modalidade de compras através do comércio eletrônico: apenas 2,6% das pessoas escolheram esse canal.
Fonte: Blog do Magno

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